27 de jul. de 2012

Quanto Custa Um Milagre?

Postado por Jesarela de Carvalho às 14:00
Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado:

"Somente um milagre poderá salvá-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar a farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!

"O que você quer? " perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.

"Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. "Ele esta realmente doente... E eu quero comprar um milagre.

"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado "Ele se chama André e esta com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo." E é por isso que eu estou aqui.

Então, quanto custa um milagre?"

Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena."

O irmão do farmacêutico era um homem gentil.

Deu um passo a frente e perguntou a garota:

"Que tipo de milagre seu irmão precisa?
"Não sei", respondeu ela, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele esta muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro."

"Quanto você tem?", perguntou o homem de Chicago.

"Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro.

"E tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."

"Puxa, que coincidência", sorriu o homem.

"Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinho."

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão a menina, disse:
"Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e o pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos.

"A cirurgia", murmurou a mãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!"

A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...

Confie no Senhor, e o mais.... Ele fará. Não importa quão grande é o seu problema. Nosso Deus, é o Deus do Impossível.

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